O futuro governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, PSD, deve anunciar na próxima terça-feira, dia 20, os nomes dos secretários de Estado que vão lhe ajudar a tocar o Governo de 1º de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2026.

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Fábio Mitidieri anuncia secretariado terça. Ida de Jorginho pode gerar mandato pro 2º suplente Manuel Marcos
Sérgio Reis, o primeiro suplente: de olho em outros espaços em Brasília

Há muitas conjecturas e palpites sobre as figuras possíveis, mas o próprio Fábio Mitidieri tem evitado confirmar, e certamente age assim para não tirar o brilho da surpresa do seu anúncio na hora h, o que está correto.

São dados como certos-certíssimos apenas dois nomes: o do deputado recém-eleito Jorginho Araújo, PSD, que iria para a Casa Civil, e o da economista Sarah Tarsila Araújo Andreozzi, para a Secretaria de Estado da Fazenda.

Jorginho Araújo, 31 anos, é advogado e uma das figuras de maior convivência com o próprio Fábio e com toda a família Mitidieri. A Casa Civil vai incorporar as obrigações da Articulação com os Municípios.

Sarah Tarsila Araújo Andreozzi, 37 anos, nasceu no Distrito Federal, é economista pela Universidade de Brasília e o último posto dela foi o de presidente do Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal, o que lhe é uma especialidade. Esta Coluna Aparte vai evitar a especulação sobre os tantos outros nomes já postos aí e esperar o anúncio final deles.

No final da tarde desta segunda-feira, 19, Fábio Mitidieri e todos os demais eleitos de Sergipe nas últimas eleições serão diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral. Alguns dos suplentes a receber o diploma nessa segunda devem ser içados aos mandatos com a composição que Fábio está tentando fazer no secretariado.

Se o nome de Jorginho Araújo for mesmo para onde se diz, será gerada uma vaga na Alese. Em princípio, esse espaço seria, inclusive, do particular interesse do próprio Fábio Mitidieri, para a acomodação do primeiro suplente do PSD, Sérgio Reis.

Na corrida pelo mandato, Sérgio chegou ombro a ombro com Jorginho na disputa. Foram separados na maternidade eleitoral por apenas 355 votos de diferença: Jorginho obteve 23.854 votos e Sérgio, 23.499.

Há dias vem circulando boatos de que Sérgio Reis preferiria o Escritório de Representação do Governo de Sergipe em Brasília, que tem status de Secretaria de Estado, ao mandato de deputado estadual enquanto primeiro suplente. Mas tudo indica que isso não procede.

Na última quinta-feira, 15, Sérgio disse a esta Coluna Aparte não preferir “nem uma coisa e nem outra”. “Eu disse ao governador eleito Fábio Mitidieri que pretendo ir para a Brasília, sim. Mas não para o Escritório de Representação do Governo de Sergipe”, afirmou ele.

“Nós temos conversado com o nosso partido, o PSD, que quer me indicar para uma função institucional lá em Brasília. Mas pelo próprio partido e não pelo Governo de Sergipe. Portanto, quanto ao Escritório de Representação, isso é algo totalmente descartado”, disse Sérgio.

O problema é que Sérgio Reis tem uma relação muito ativa e próspera com os bastidores do Governo em Brasília – ele já foi deputado federal e usou dessa expertise nos últimos anos para ajudar ao mandato do irmão, o federal Fábio Reis, identicamente do PSD e com mando ininterrupto desde 2013.

E, de fato, Sérgio não tem obrigação constitucional ou regimental de assumir o mandato na Alese. E ao não fazê-lo, a vaga de Jorginho sobraria para o segundo suplente desse partido, o médico e vereador de Aracaju Manuel Marcos, que chegou lá com 14.499 votos. Vai dar isso?

Outra composição que Fábio Mitidieri tenta fazer é a de puxar para uma Secretaria o deputado estadual reeleito para o terceiro mandato Luciano Pimentel, Progressistas, para gerar uma vaga para o primeiro suplente Luiz Fonseca, irmão do ex-deputado de tantos mandatos Venâncio Fonseca. Desses entendimentos, quase nada vaza e não se sabe em que pé de fato estão. Esta Coluna foi informalmente informada de que Fábio Mitidieri e Pimentel já teriam tido uma primeira conversa.

Fonte: JLPolítica