Mulher é roubada em casa pela segunda vez e desabafa: “Eu estou trabalhando para sustentar vagabundo”

É de revolta o sentimento de Vânia de Oliveira Mesquita, moradora do Centro do município de Areia Branca. Neste último domingo, 14, ela foi vítima de um assalto a mão armada em sua residência e feita de refém pelos bandidos junto a sua família. Essa é a segunda vez em menos de um mês que a cidadã, dona de um salão de beleza, é roubada pelos mesmos assaltantes. Ela teme que na falta de um ação do poder público a criminalidade acabe com os proventos de seu estabelecimento.

Mulher é roubada em casa pela segunda vez e desabafa: “Eu estou trabalhando para sustentar vagabundo”

“Estou pedindo socorro. Tenho o meu salão, sou trabalhadora, tem quinze dias que fui assaltada. Ontem eu estava com a minha família, com meu marido no sofá da sala e minha filha grávida no salão com o esposo, e dois bandidos entraram dentro da minha casa de novo. Da primeira vez foi um e roubou minha moto, celular, relógio, dinheiro da minha cliente e meu. Agora, ontem de novo, uma impunidade dessa dentro de Areia Branca. Governador, tenha misericórdia da gente. Eu estou trabalhando agora para sustentar vagabundo”, expressou a mulher.

Vânia relata ainda que chegou a procurar atendimento policial com amigos na unidade mais próxima, mas não obteve sucesso.

“Meu vizinho viu na hora, viu os caras invadindo. Ele correu e foi para a delegacia e a resposta do policial foi que estava trocando de turno e não podia vir naquele momento. Eu com dois bandidos armados dentro da minha casa fazendo eu, meu marido, minha filha grávida e o meu genro de reféns. Governador, tome vergonha. Duas vezes no mês que eu sou assaltada. Roubaram a minha Pop, mas o Getam de Itabaiana recuperou, agora roubaram a Bros do meu marido e estão fazendo assalto com ela e a polícia de Areia Branca não faz nada. Eu até entendo que apenas dois policiais em uma viatura têm até medo dos bandidos. Eles têm armas e nós não temos nada?”, completou.

Além dos prejuízos materiais, ela ressalta o trauma deixado e o receio de que a situação volte a se repetir, segundo ela, os assaltos recorrentes podem atingir até o funcionamento de seu negócio.

“Que impunidade é essa? E moro no Centro, imagine se eu morasse na periferia. Areia Branca parece que mora animal e não gente. Isso é revoltante, tem que quebrar tudo na delegacia para ver se tomam uma atitude. Daqui a alguns dias as pessoas não vão querer ir no meu salão com medo de serem assaltadas. Ainda vieram roubar com a mesma arma do primeiro roubo e a gente vendo o rosto deles, de cara lisa”, finalizou.

Fonte: FanF1