Sérgio Reis repete o padrão de culpar secretários para camuflar problemas de sua péssima administração.

Mas essa não é a primeira, nem a segunda vez que Sérgio Reis encena seu teatro do desconhecimento.

Por SERGIPE HOJE - Lagarto

A população de Lagarto já percebeu um padrão: toda vez que uma polêmica estoura, o prefeito Sérgio Reis simplesmente finge que não sabia de nada. O caso mais recente é sobre a decoração natalina da cidade. Depois de afirmar, em...

A população de Lagarto já percebeu um padrão: toda vez que uma polêmica estoura, o prefeito Sérgio Reis simplesmente finge que não sabia de nada. O caso mais recente é sobre a decoração natalina da cidade. Depois de afirmar, em um podcast, que Lagarto não teria decoração de Natal, o gestor voltou atrás quando a repercussão negativa tomou conta das redes. Reapareceu em vídeo, fazendo o velho papel de indignado, afirmando que “não foi informado” e que “não toleraria” a situação — um roteiro já conhecido por todos.

Mas essa não é a primeira, nem a segunda vez que Sérgio Reis encena seu teatro do desconhecimento.

No episódio gravíssimo envolvendo o suposto estupro de uma profissional dentro de um órgão público, Sérgio declarou novamente que não estava ciente, como se a cidade não tivesse um prefeito responsável por tudo o que acontece dentro da sua gestão.

Na licitação milionária dos salgados, que virou piada nas redes sociais, ele repetiu a novela: disse que não sabia, que não autorizou, que iria “averiguar”. O mesmo discurso apareceu no sorteio polêmico das casas populares, com denúncias de irregularidades e manipulação. Mais uma vez, o prefeito disse que não estava informado.

Diante de tantas situações, fica evidente uma de duas coisas:

Ou Sérgio Reis está montando um cenário cômico, tentando convencer a população de que vive em outra realidade, ou então Lagarto está simplesmente sem prefeito de verdade, o que explicaria a crise administrativa que o município enfrenta.

Em qualquer das hipóteses, a conclusão é a mesma:

Lagarto merece um gestor que assuma responsabilidade, que saiba o que acontece em sua própria prefeitura e não tente transformar erros graves em espetáculo para as redes sociais.

Porque, quando tudo dá errado, Sérgio nunca sabe de nada. Quando a repercussão explode, ele aparece como vítima. E quando precisa agir como prefeito, está viajando.