O superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em Sergipe, Diego Amarante, determinou a paralisação imediata da construção do Hospital de Amor de Lagarto, a primeira unidade no Nordeste do respeitado Hospital de Amor, conhecido como Hospital do Câncer de Barreto (SP).

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O Hospital de Amor de Lagarto, planejado para ser referência nacional em estudo, pesquisa, prevenção e tratamento contra o câncer, está sendo edificado, a partir de um investimento histórico de R$ 150 milhões, no povoado Urubutinga, num terreno desapropriado pela Prefeitura de Lagarto e doado ao Hospital de Barretos.

Por meio de um Termo de Referência encaminhado à Adema (Administração Estadual do Meio Ambiente), Diego Amarante, indicado para o cargo de superintendente do Iphan pelo deputado federal Fábio Reis, cria uma série de empecilhos para a continuidade da obra.

A paralisação da construção tem provocado o descontentamento dos lagartanses, que veem a determinação do Iphan como perseguição política, pois o projeto de construção do Hospital do Câncer foi viabilizado pela gestão Hilda Ribeiro, grupo ao qual a família Reis faz oposição.

Com isso, não apenas Lagarto, mas todo o estado sentirá os efeitos da paralisação da obra que está injetando R$ 150 milhões na economia sergipana. O Hospital, por ora impedido de ser construído, terá 120 leitos de internação adulto, 30 leitos de internação infantil, 10 de UTI adulto e 10 de UTI infantil.

A unidade terá ainda 43 leitos de quimioterapia adultos e 24 de quimioterapia infantil, 6 salas de cirurgia, 2 aceleradores linear, 2 tomógrafos, 1 aparelho de braquiterapia e 16 consultórios ambulatoriais, além de áreas administrativas.