Homem que pedia dinheiro para cirurgia de criança é preso acusado de estelionato
Reprodução

Um homem acusado de aplicar golpes em Sergipe e diversos estados e do país utilizando a imagem de uma criança para obter transferências bancárias foi preso no estado do Maranhão. O investigado, identificado como Odival Barbosa da Silva, alegava que a criança precisava passar por um procedimento cirúrgico.

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A delegada Suirá Paim destacou que a investigação pela Polícia Civil de Sergipe foi iniciada em 2020. Durante o processo também foi identificado que o homem informava que o tratamento ocorreria em diversos estados, mas os médicos negaram essa proposição.

A investigação verificou que o suspeito praticava o crime desde o ano de 2010 e utilizava contas bancárias de terceiros para o recebimento dos valores oriundos do golpe. A criança não foi submetida a tratamento médico e não existia cirurgia agendada em hospital indicado por ele.

Com o aprofundamento das investigações, o investigado utilizava as contas bancárias para dificultar o rastreamento do dinheiro.

“Em Sergipe, ele chegou a pedir o espaço em uma instituição filantrópica para a divulgação da campanha. Ao ser confrontado em Sergipe sobre as informações, ele fugiu. Durante esse período estávamos buscando por ele, que foi preso no Maranhão”, informou a delegada Suirá Paim.

A delegada Lauana Guedes, que também participou da investigação, revelou que ao ser questionado sobre a suposta doença da criança, o investigado fugiu.

“Em razão disso, representamos pela prisão preventiva, que foi deferida pelo Poder Judiciário sergipano, em março deste ano. Mas, apenas no último sábado, ele, que utilizava documentos falsos, foi preso no Maranhão. O grau de parentesco com a criança ainda não foi identificado”, explicou.

O homem é investigado pelo mesmo crime em outros estados brasileiros e chegou a responder a processo criminal por estelionato usando o mesmo artifício, utilizando-se de criança, e às vezes dizia que precisava de donativo para comprar um leite especial.

A investigação foi conduzida pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol) e da Polícia Militar do Maranhão.

*FanF1 Com informações da SSP/SE