Mulher é presa em Aracaju suspeita de aplicar mais de 50 golpes com financiamentos de veículos

Segundo a Polícia Civil, ela se passava por consultora financeira para enganar vendedores de veículos em plataformas online

Por SERGIPE HOJE - Aracaju

A Polícia Civil de Sergipe prendeu uma mulher investigada por aplicar golpes com financiamentos fraudulentos de veículos em Aracaju. Desde 2020, ela teria se passado por consultora financeira para enganar vendedores em plataformas online, simulando interesse na compra ou oferecendo intermediação para obter dados pessoais. Com essas informações, ela realizava financiamentos em nome de terceiros, obtendo crédito junto a instituições financeiras e se apropriando dos valores. Há ao menos 56 boletins de ocorrência registrados e quatro inquéritos em andamento. A suspeita inicialmente afirmou ser vítima, mas o padrão dos crimes levou à sua identificação como autora dos golpes.
Mulher é presa em Aracaju suspeita de aplicar mais de 50 golpes com financiamentos de veículos
Foto: SSP/SE

Uma mulher investigada por aplicar uma série de golpes relacionados a financiamentos fraudulentos de veículos foi presa em Aracaju. A prisão foi divulgada nesta quarta-feira (9) pela Polícia Civil de Sergipe.

As investigações apontam que os crimes vinham sendo praticados desde 2020, com pelo menos 56 boletins de ocorrência registrados apenas na capital sergipana. Além dos quatro inquéritos em andamento na 1ª Delegacia Metropolitana (1ª DM), a suspeita também responde a outros procedimentos em diferentes unidades policiais da cidade.

🚨 Fique por dentro das notícias mais quentes de Sergipe!

Receba conteúdo exclusivo, alertas em tempo real e não perca nada do que acontece no estado. É gratuito!

✅ Entrar no Canal do WhatsApp

De acordo com o delegado Augusto César, a mulher se apresentava como consultora financeira e abordava vítimas que anunciavam veículos para venda em plataformas digitais. Fingindo interesse na compra ou oferecendo intermediação na negociação, ela obtinha dados pessoais dos proprietários.

Com as informações em mãos, realizava financiamentos em nome de terceiros, conseguindo a liberação de crédito junto a instituições financeiras. Em seguida, apropriava-se dos valores obtidos. Em alguns casos, as transações nem chegavam a ser concluídas, mas o dinheiro já havia sido liberado — e os verdadeiros donos dos veículos não recebiam qualquer quantia.

As vítimas só descobriam que haviam sido enganadas ao serem cobradas por financiamentos que nunca solicitaram. Inicialmente, a suspeita alegou também ter sido vítima das fraudes. No entanto, a repetição dos casos e o padrão idêntico de atuação levaram a Polícia Civil a identificá-la como a principal responsável pelos golpes.