Mulher é presa sob suspeita de montar esquema para entrega de drogas na Cadeia Pública de Areia Branca

Segundo a polícia, ela morava próximo a unidade prisional e ajudava visitantes de internos a esconder drogas.

Por Por g1 SE - 13/05/2023 06:32 — Destaques

[caption id="attachment_23420" align="aligncenter" width="700"] Cadeia Pública de Areia Branca em Sergipe — Foto: ASN[/caption] Uma mulher foi presa suspeita de montar um esquema para entrega de drogas na Cadeia Pública de Areia Branca, no Agreste de Sergipe. A informação foi...
Mulher é presa sob suspeita de montar esquema para entrega de drogas na Cadeia Pública de Areia Branca

Cadeia Pública de Areia Branca em Sergipe — Foto: ASN

Uma mulher foi presa suspeita de montar um esquema para entrega de drogas na Cadeia Pública de Areia Branca, no Agreste de Sergipe. A informação foi divulgada, nesta sexta-feira (12), pela Polícia Civil.

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De acordo com a delegada Pamela Guarilha, a mulher, que foi presa nesta quinta-feira, recebia em sua casa, companheiras de internos e repassava drogas para que fossem entregues a eles na unidade prisional. O marido da suspeita também está preso na unidade.

A delegada informou que no dia 4 de maio foi recebida uma denúncia sobre de tráfico de drogas nas imediações da Cadeia Pública de Areia Branca. E que com o monitoramento aéreo de um drone, foi possível identificar a movimentação de mulheres próximo à residência da suspeita.

“Conseguimos visualizar a suposta autora entrando na residência indicada na denúncia. Com isso, foi feito o relatório com todas as informações e fizemos a busca no imóvel”, relatou.

Na busca, foram encontrados materiais ligados ao tráfico de drogas, segundo a delegada. “Encontramos drogas, maconha, balança de precisão e material para o preparo da droga. Ela foi presa em flagrante e, com indicação da investigada, sobre outros lugares, fomos a uma vila e conduzimos outras mulheres com drogas”, disse.

Ao g1, a delegada Pamela Guarilha disse que a média de flagrantes de tráfico de drogas na Cadeia Pública de Areia Branca é de quatro casos por semana.

“O modos operandi é sempre o mesmo, elas introduzem a droga na genitália e tentam entrar na cadeia, mas são impedidas, quando os agentes identificam a presença do material. Além de familiares dos internos, tem mulheres que não tem relação alguma com eles, mas são cooptadas para o tráfico. As investigações continuam”, contou.

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