PF cumpre 12 mandados em operação contra irregularidades com recursos do Ministério da Cidadania em Sergipe e Brasília

Os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Por - Sergipe

Nesta quarta-feira (14), a Polícia Federal em Sergipe deflagrou operação que apura irregularidades na execução de termos de fomento firmados entre associações privadas sem fins lucrativos (OSC) e o Ministério da Cidadania. Os recursos deveriam ser aplicados na inserção e...

Nesta quarta-feira (14), a Polícia Federal em Sergipe deflagrou operação que apura irregularidades na execução de termos de fomento firmados entre associações privadas sem fins lucrativos (OSC) e o Ministério da Cidadania. Os recursos deveriam ser aplicados na inserção e formação profissional de 600 jovens residentes em Sergipe, no Pará e no município de Paulo Afonso (BA), bem como na realização de campeonato desportivo entre jovens aprendizes, no Distrito Federal.

PF cumpre 12 mandados em operação contra irregularidades com recursos do Ministério da Cidadania em Sergipe e Brasília

Polícia Federal em Sergipe — Foto: PF/Divulgação/ Arquivo

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Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão (em Sergipe e em Brasília), além de ordens judiciais de sequestro, quebra de sigilo bancário e medidas cautelares diversas da prisão, todos expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Sergipe.

Os contratos investigados nesta fase da ‘Operação Bartimeu’ giram em torno de R$ 1,7 milhão. Os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, na primeira fase da operação, as investigações partiram de indícios de fraudes e de desvio de recursos, por meio de simulação de contratações, em termos de fomento celebrados entre uma associação e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDHF), que tinha o mesmo objetivo. Foram detectadas contratações fraudulentas, inexecução de serviços, superfaturamento de preços e desvio de verbas públicas destinadas à formação profissional de jovens.

A operação é realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU).

Fonte: G1 SE