Nos três primeiros meses deste ano, 301 casos e uma morte por dengue foram registrados em Sergipe, de acordo com o Laboratório Central de Saúde Pública do estado (Lacen). O número é maior que o registrado em todo o ano de 2023, quando houve 296 casos.

📱 NOTÍCIAS: faça parte do canal do SERGIPE HOJE no WhatsApp.

Além disso, o número de amostras recebidas pelo órgão, no ano passado, foi 1.516, enquanto este ano, até o mês de março, triplicou para 4.670. Os resultados estão sendo liberados em até 48 horas.

“Sergipe está em uma situação confortável em relação a outros estados, mas estamos identificando alto índice em alguns municípios. Precisamos ficar alerta, pois é histórico que a gente começa a aumentar os números de casos nesse período”, disse o coordenador do Lacen, Cliomar Alves.

Segundo o último Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), 13 municípios apresentam baixo risco, 54 médio risco e oito estão com alto índice de infestação. Os municípios com maior risco são: Simão Dias (9), Itabaiana (8,3), Areia Branca (7,1), Salgado (5,9), Capela (5,8), Nossa Senhora da Glória (4,8), Siriri (4,1) e Cumbe (4,0).

Dengue

A dengue acontece se houver a presença do mosquito Aedes aegypti. Para evitar a proliferação, é preciso acabar com os criadouros do mosquito.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 75% dos criadouros do mosquito transmissor estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros). Esses criadouros permitem a proliferação da fêmea do mosquito Aedes aegypti (transmissora da dengue).

Casos de dengue nos primeiros três meses de 2024 superam todo o ano anterior em SE