Tina Turner, rainha do rock, morre aos 83 anos
Foto de Tina Turner exposta no MIS, em São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo

A cantora Tina Turner, que morreu aos 83 anos nesta quarta-feira (24), contou detalhes sobre seu passado conturbado e o convívio com o transtorno de estresse pós-traumático no documentário “TINA”, lançado em 2021. A estrela do soul e do rock declarou que o filme foi seu ato final na vida artística.

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Além de um extenso relato da cantora, o filme também traz depoimentos de pessoas que a conheceram e material de arquivo. O documentário mostra ainda a ascensão da cantora até o estrelato musical global. Tina deu a entrevista exibida no documentário quando tinha 81 anos. Em um momento marcante do depoimento, desabafou:

“Não foi uma vida boa”.

A declaração aparece já em uma das cenas de abertura do documentário. Em um primeiro momento, a cantora disse que não queria um filme sobre a sua vida. “A primeira coisa que ela disse quando estávamos nos sentando [para fazer o filme] foi ‘eu não quero fazer isto'”, disse o diretor de “TINA”, Dan Lindsay. “E nós dissemos ‘OK, o que isso significa?’ ela quis dizer que não queria mais nada com a imprensa e coisas assim, e no final do filme fala sobre como sair de cena lentamente.”

O documentário mostra ainda depoimentos de outros artistas, como o da atriz Angela Bassett (que interpretou Tina em sua cinebiografia, em 1993) e da apresentadora Oprah Winfrey. Um dos momentos mais fortes é a revelação da luta contra o transtorno de estresse pós-traumático.

“Para mim a maior revelação é ela ter sofrido com transtorno de estresse pós-traumático. E isso foi tão inesperado que mudou fundamentalmente nossa abordagem do filme inteiro”, disse o codiretor T.J. Martin.