O ano era 1975, Antônio dos Santos, tinha somente 8 anos de idade e morava com a família, (pai, mãe e dois irmãos) em um dos povoados de Lagarto, do qual ele não consegue lembrar o nome, “Recordo somente que tinha um riacho”.
Mas a partir do fato que vamos trazer na sequência, possivelmente alguém poderá recordar o triste acontecido e nos dar alguma pista do paradeiro dos irmãos dele.
Justamente naquele fatídico 1975, o seu pai, Luiz dos Santos, vulgo “Pernambuco”, por ser natural daquele estado, era motorista de uma distribuidora de bebidas… E assassinou a própria esposa a golpes de faca na frente dos filhos.
A imã, Maria Elenice dos Santos, tinha 15 anos e segurava o irmão caçula, Izaque dos Santos, que só tinha um ano de idade.
“Paralisei vendo minha mãe morta daquela forma e fiquei com medo que meu pai também me matasse, junto com meus irmãos, e depois saí correndo desesperado. Ainda vi quando ele foi preso, em seguida corri para a cidade. Lá avistei um caminhão parado em um posto de gasolina e subi na carroceria desse veículo, escondido do motorista. Só me revelei quando chegamos ao destino, Salvador, BA. O caminhoneiro me largou em um ponto da cidade, eu trajava apenas um shortinho. Fiquei nas ruas por pouco tempo, até que o Juizado de Menores me recolheu e fiquei em uma casa de menores no bairro de Paripe, até completar 18 anos”. Resumiu Antônio.
Por conta do trauma, ele afirma que esqueceu o nome da própria mãe, lembra que gritava por ela durante toda a viagem e nos primeiros dias nas ruas de Salvador.
Detalhe é que o seu verdadeiro prenome era Paulo, mas o juiz a época determinou a mudança em seu registro civil, dando-lhe o nome de Antônio. Portanto, é essencial que sua irmã recorde o nome daquele menino, seu irmão perdido, Paulo dos Santos.
Compartilhe essas informações para que possamos ajudar seu Antônio (Paulo) a realizar este sonho de localizar seus irmãos, caso ainda sejam viventes.
Fonte: O Papa Jaca