Nesta quinta-feira (09) foi confirmado o primeiro caso da monkeypox (conhecida como “varíola em macacos”) no Brasil. O paciente reside em São Paulo. Mesmo sem registros no estado, a Secretaria da Saúde de Sergipe (SES) fica em alerta para a doença.

📱 NOTÍCIAS: faça parte do canal do SERGIPE HOJE no WhatsApp.

Primeiro caso de varíola do macaco é confirmado no Brasil; Sergipe emite orientações
foto: reprodução R7

A confirmação é de um homem de 41 anos, com histórico de viagem recente para Portugal e Espanha – dois países com números elevados de casos da doença. Ele está em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que fica na zona oeste da capital paulista.

O Ministério da Saúde investiga outros sete casos da doença, nos estados de Mato Grosso do Sul, Ceará, Santa Catarina, Porto Alegre e São Paulo.

Apesar de não ter casos confirmados, Sergipe reforça aos municípios e à população as orientações sobre o cenário epidemiológico e as medidas que devem ser adotadas. A transmissão da doença entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

“Os casos suspeitos devem ser imediatamente notificados às autoridades de saúde pública, para que sejam implementadas ações de saúde pública oportunas.”, disse Marco Aurélio Góes, diretor de Vigilância em Saúde da SES.

Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, aumento de linfonodos, além das lesões de pele. A erupção passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela (catapora) ou sífilis. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

A SES recomenda que os profissionais de saúde devem estar atentos ao aparecimento de pacientes que apresentam erupção cutânea atípica que progride em estágios sequenciais. Para realizar a notificação, o agente de saúde pode acessar o formulário no endereço eletrônico, pelo e-mail: notifica@saude.se.gov.br, e pelo telefone: 0800 282 282 2.

Fonte: A8SE