Caminhoneiros mantêm greve marcada para 1º de novembro
Foto: Agência Brasil

Caminhoneiros autônomos de todo o Brasil prometem realizar mais uma paralisação no dia 1º de novembro, em repúdio a alta no preço dos combustíveis e descumprimento de garantias trabalhistas para a categoria.

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E durante o programa Alerta 99, da rádio Fan FM, o dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, falou sobre as perspectivas do movimento, que visa representar a insatisfação de mais de um milhão de caminhoneiros do setor de transporte rodoviário de cargas.

“Essa paralisação é fruto do que foi conquistado em 2018, na maior paralisação de caminhoneiros que já aconteceu no Brasil, que obteve vários avanços para a categoria, mas não levou nada a partir de 2019. O peso mínimo de frete não é cumprido, o retorno da aposentadoria, os 25 anos, ainda não aconteceu, os preços abusivos do diesel, por uma política equivocada da Petrobras na hora de confeccionar este preço”, afirmou ele.

Segundo o dirigente, a atual política da petrolífera brasileira leva em conta o preço praticado no barril internacional, mesmo diante do fato de que a Petrobras tem o menor custo de produção das produtoras do fóssil no mundo, e o maior campo descoberto de petróleo.

“Estamos com as refinarias ociosas em mais de 70%. Todo um modelo é movimentado e orquestrado para dar lucro aos acionistas que tem 38 a 40% do domínio sobre a Petrobras. Outros fatores também fazem pauta nessa reivindicação da categoria, que chama todos os transportadores e equiparados que vivem a mesma realidade do trabalhador autônomo”, finalizou.

Fonte: Fan F1