Delegado Marcelo Hercos é transferido de hospital após ter quadro de saúde estabilizado
Delegado Marcelo Hercos — Foto: Marina Fontenele/G1

Na tarde desta sexta-feira (24) o delegado da Polícia Civil, Marcelo Hercos, baleado na tarde da última terça-feira (21) em Aracaju, durante uma abordagem a três suspeitos de passar notas falsas em um estabelecimento comercial, foi transferido do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) para um hospital particular.

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Ele foi operado no Huse após ser baleado com três tiros — um no ombro e dois na região frontal (que atingiram duodeno e estômago), e após ter o quadro de saúde estabilizado foi autorizada a transferência.

O último boletim médico, divulgado antes da transferência, diz que ele está intubado com ventilação mecânica e apresentou melhora clínica significativa e está interagindo com a equipe multidisciplinar. Porém, apesar da melhora, não há previsão de alta

O crime aconteceu, na última terça-feira, quando Marcelo Hercos, que estava de folga, abordou três suspeitos na saída de um estabelecimento comercial, após receber a denúncia de que eles estariam passando notas falsas do local. Um deles teria reagido e ferido o agente dando ré no veículo em que estava e disparando com a arma do próprio delegado.

Em seguida, os três fugiram em um veículo com placas da cidade de Salvador, que foi abandonado em um terreno próximo ao local do crime. O carro, que foi periciado, tinha marcas de disparos e manchas de sangue. A arma do delegado ainda não foi localizada.

Os dois suspeitos foram presos no dia seguinte ao crime, na região do Robalo, na Zona de Expansão da capital. O suspeito de efetuar os disparos fugiu e se entregou à polícia, na quinta-feira (23), na cidade de Salvador. Um quarto suspeito, que seria o responsável pelo aluguel do carro utilizado pelo trio foi preso na sexta-feira (24), na capital baiana.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, um laudo do Instituto de Criminalística (IC), atestou que as sete notas de R$ 200 que estavam com os suspeitos eram falsas. Foi verificado ainda, que a falsificação não era grosseira, tendo em vista que produziam diversos aspectos macroscópicos de cédulas autênticas.