A mulher provedora de uma família de pais solteiros pode receber assistência emergencial de R$ 1.200, é o que pretende o Projeto de Lei 2099/20 que está na Câmara dos Deputados.
Para receber o dinheiro, o grupo familiar deve ser chefiado por uma mulher sem cônjuge ou companheiro, com pelo menos uma pessoa menor de 18 anos.
O deputado federal Assis Carvalho (PT-PI) é o autor da proposta e lembra que, em abril de 2020, o governo federal instituiu três parcelas de auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores formais e no valor de R$ 1.200 para mulheres prestadoras de família de pais solteiros.
Ele argumentou que a medida é uma extensão do auxílio emergencial para lidar com os efeitos mais duradouros da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.” Preocupados com os efeitos mais duradouros dessa crise e com o objetivo de proteger essas casas chefiadas por mulheres brasileiras em dificuldades, que às vezes são inúmeras famílias, apresentamos o projeto de lei para tornar esse auxílio permanente”, disse.
Requisitos para receber o auxílio de R$ 1.200
- De acordo com o PL 2099/20, para ter direito a auxílio permanente de R$ 1.200 a mulher deve se adequar aos seguintes requisitos:
- Deve ter mais de 18 anos;
- Você não pode ter um emprego formal ativo;
- Ter renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos;
- Estar desempregado ou ser trabalhador informal ou autônomo ou ser microempreendedor individual (MEI) e contribuinte individual para o Regime Geral de Previdência Social;
- Você não pode estar recebendo benefícios previdenciários ou assistenciais ou ser beneficiário de seguro-desemprego ou de um programa federal de transferência de renda, excluindo o Bolsa Família; E
- Esteja cadastrado no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
R$ 1.200 de auxílio podem ser liberados em 2021?
O PL 2099/20 está em tramitação desde 6 de novembro de 2020, e deve ser estudado pelos parlamentares, ou seja, o texto não é válido e não entrou em vigor. No momento, não houve avanços entre os comitês. A medida ainda deve ser analisada em caráter conclusivo pelas Comissões de Defesa dos Direitos da Mulher, Da Seguridade Social e da Família, finanças e tributação, e da Constituição e Justiça e de Cidadania.
Se aprovado pela Câmara, deve seguir para análise pelo Senado, e se não houver alteração no texto que pede análise da Casa novamente, deve seguir para sanção do presidente Jair Bolsonaro. No entanto, não há manifestação de políticos para apreciação deste projeto. Saiba mais sobre o texto através do link PL 2099/20, também é possível buscar o andamento da medida diretamente através do site da Agência de Notícias.
Por Brasil News