Família denuncia possível negligência após morte de bebê em Aracaju

Hospital afirma que exames foram realizados e que criança aguardava vaga em UTI pediátrica

Por SERGIPE HOJE - Aracaju

A morte de um bebê de dois anos em Aracaju gerou denúncia de possível negligência médica por parte da família. A criança foi internada no Hospital da Criança no dia 7 de julho com bronquiolite, teve o quadro agravado, precisou de cirurgia e aguardou vaga para UTI, que só foi liberada no dia 19. Em nota, o Hospital da Criança informou que todos os exames foram realizados, confirmou a infecção pelo vírus sincicial respiratório e afirmou que solicitou a vaga assim que foi necessária a intubação. Já a Secretaria de Estado da Saúde declarou que o estado do bebê era gravíssimo e que o atendimento prestado foi integral e especializado.
Família denuncia possível negligência após morte de bebê em Aracaju
Foto de Pixabay

Familiares de um bebê de dois anos que morreu neste sábado (26), em Aracaju, alegam que houve negligência no atendimento médico. A criança foi inicialmente hospitalizada no Hospital da Criança e, posteriormente, transferida para um leito de UTI no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

Segundo a mãe, Joice Claudomira Santos de Andrade, o filho foi internado em 7 de julho no Hospital da Criança com diagnóstico de bronquiolite. O quadro se agravou, exigindo uma cirurgia de emergência. Durante o período, ele aguardou por uma vaga em UTI, que, de acordo com ela, só foi liberada no sábado (19).

Joice afirma ainda que houve demora no início da medicação e que outro paciente teria recebido prioridade no acesso ao leito de UTI, mesmo com a gravidade do estado de saúde do filho.

O sepultamento do bebê está previsto para a manhã deste domingo (27), na cidade de Itaporanga D’Ajuda.

Em nota, o Hospital da Criança confirmou que a criança deu entrada em 7 de julho com sintomas gripais. Exames identificaram infecção pelo vírus sincicial respiratório. No dia 11, foi necessária a intubação, e uma vaga em UTI pediátrica foi solicitada. Durante a internação, também foi diagnosticado um comprometimento no intestino. A transferência para o Huse ocorreu no sábado (19).

A Secretaria de Estado da Saúde, responsável pelo Huse, informou que o quadro da criança era considerado gravíssimo e que foram oferecidos suporte integral e atendimento especializado.