Uma testemunha ocular da morte do delegado Ademir afirma que o homem que atirou no agente policial não tem a mesma altura do acusado, Anderson Souza, que está sendo julgado por um júri popular, no Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju. O julgamento continua nesta terça-feira, 9.
A mulher, que presenciou o assassinato, afirmou que existe uma incompatibilidade de altura entre o acusado e o homem que ela viu atirando no delegado Ademir. Segundo ela, o suspeito visto na cena do crime é mais alto que o acusado.
O advogado de defesa de Anderson participou ao vivo do Alerta 99, da rádio Fan FM, na manhã desta terça-feira, 9. Josephe Barreto afirmou categoricamente que o seu cliente não é o responsável pela morte do delegado Ademir Melo.
“Toda essa acusação contra Anderson se vale de uma suposta confissão em delegacia. Tudo se resume a isso. Não esqueço do dia que eu cheguei no Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) para assistir Anderson enquanto advogado e de lá eu fui expulso, expulso literalmente. (sic) Me tiraram de dentro e não me deixaram acompanhá-lo”, afirmou o advogado.
“Acredito muito queo Anderson será absolvido, mas não depende de mim somente, depende dele também, porque o réu é quem contribui para que a defesa realize o seu trabalho”, reforçou Josephe Barreto, que acredita que o caso será encerrado nesta terça-feira, 9.
Relembre o crime
Ademir da Silva Melo Júnior, foi alvejado enquanto passeava com o seu cachorro na localidade conhecida como Alameda das Árvores, no dia 18 de julho de 2016.
Hoje, o processo caminha para a sua reta final e com um saldo um tanto quanto inusitado: um acusado preso, diversos questionamentos da defesa e do Ministério Público de Sergipe (MP/SE), uma negativa de autoria deste acusado e muitas dúvidas a serem esclarecidas.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Sergipe sustenta a tese de que foi um latrocínio, que é o roubo seguido de morte, refutando a alegação de que teria sido um homicídio como crime de mando.
Fonte: FanF1