Vídeo mostra proteína capaz de impedir infecção do vírus da covid

Cientistas descobriam que a lectina impede entrada do SARS-CoV-2 na célula e conseguiram gravar como isso acontece

Por - 04/05/2021 22:54 — Mundo

[caption id="attachment_6023" align="aligncenter" width="771"] Pequenas esferas são a lectina atacando a proteína spike do vírus SARS-CoV-2REPRODUÇÃO/VÍDEO[/caption] A busca por medicamentos acessíveis e eficazes para o combate da covid-19 é intensa entre cientistas do mundo todo. Um passo importante pode ter...
Pequenas esferas são a lectina atacando a proteína spike do vírus SARS-CoV-2 REPRODUÇÃO/VÍDEO

Pequenas esferas são a lectina atacando a proteína spike do vírus SARS-CoV-2
REPRODUÇÃO/VÍDEO

A busca por medicamentos acessíveis e eficazes para o combate da covid-19 é intensa entre cientistas do mundo todo. Um passo importante pode ter sido dado no Canadá. Pesquisadores da Universidade British Columbia descobriram que a proteína lectina pode se ligar à proteína spike no vírus SARS-CoV-2 e impedi-lo de acessar as células humanas saudáveis.

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A spike é responsável por acoplar o vírus no organismo humano. Ela se envolve em glicanos (grupo de açúcares) para se esconder do sistema imunológico da pessoa enquanto se prendem às células da corrente sanguínea e aos órgãos principais.

Os cientistas conseguiram gravar a proteína spike sob ataque. As pequenas bolhas que tremem ao seu redor são chamadas lectinas e podem ser a arma secreta em uma nova defesa contra a covid-19. 

O estudo, que teve apoio da Universidade de Linz e da Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida (Boku), ambas na Áustria, foi publicado na plataforma da Universidade de Yale bioRxiv, e ainda precisa ser revisado por outros cientistas. 

Os pesquisadores desenvolveram em laboratório uma grande diversidade de lectinas e encontraram duas que são capazes de se ligarem aos glicanos (grupos de açúcar) da proteína S. 

De acordo com o pesquisador Josef Penninger, da British Columbia e diretor do Instituto de Ciências da Vida em Vancouver, a partir dessa descoberta pode ser possível a fabricação de um medicamento para tratar a covid-19. 

“Nossa ideia é aproveitar essa propriedade para desenvolver um medicamento para combater a covid-19. As lectinas ocupariam locais nevrálgicos diretamente na proteína S e, assim, interromperiam a ligação do patógeno às células. Já que a porta estaria bloqueada, porque a chave está entupida de lectinas”, disse o cientista ao site da universidade canadense. 

Os pesquisadores estão mais confiantes, porque o medicamento pode ser eficaz também contra as variantes do SARS-CoV-2. Veja abaixo:

Do R7

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